Von August 2014 bis Juli 2015 habe ich in Mosambik gelebt und gearbeitet. Auf diesen Seiten werde ich von einige Eindrücke und Erfahrungen von meinem Freiwilligendienst in Maputo, der Hauptstadt, berichten. Bitte bedenkt, dass lediglich meine persönliche Sicht auf die Dinge hier zu lesen sein wird und dies nicht zu verallgemeinern ist! Es freut mich, dass ihr hier her gefunden habt!

Samstag, 29. September 2018

Finalmente em Portugues.


VEJA PORTUGUES ABAIXO!!!


Hallo ihr Lieben,

heute ändert sich hier etwas. Ich verspüre schon länger das Bedürfnis, mal einen Eintrag auf Portugiesisch zu schreiben und genau das wird hier heute passieren! Wer den Eintrag also verstehen möchte, der versucht es also vielleicht mal mit dem guten alten Google Übersetzer – diesen Beitrag wird es nicht auf Deutsch geben!


Prezados meus amig@s!



Excerto do Livro „Mulheres da Cinza” de Mia Couto.
Capitulo 1 – Desenterradas estrelas

“Os portugueses não entendem o nosso cuidado de varrer em redor das casas. Para eles, apenas faz sentido varriscar o interior dos edifícios. Não lhes passa pela cabeça vassourar a areia solta do quintal. Os europeus não compreendem: para nós, o fora ainda é dentro. A casa não é o edifício. É o lugar abençoado pelos mortos, esses habitantes que desconhecem portas e paredes. É por isso que varremos o quintal. O meu pai nunca esteve de acordo com esta explicação, a seu ver demasiado rebuscada. ‘Varremos a areia por uma outra razão, bem mais pratica: nos queremos saber quem entrou e saiu durante a noite.’”
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É isso mesmo o que eu sempre me perguntei: Porque os moçambicanos cuidam tanto do redor da casa? O Mia Couto, um grande autor moçambicano, me deixou entender essa parte um pouco mais – e está a ficar mais clara.
O que está a acontecer aqui? A moca já escreve em português? Sim! Hoje é o grande dia. Há muito tempo já tinha pensado em isso, mas nunca tinha a coragem. Não sei, porque hoje me sinto capaz escrever em português, mas me sinto bem assim. Bem-vindo no meu Blog. Por muito tempo já escrevo sobre Moçambique aqui, o país onde eu me sinto em casa há 4 anos. Falei sobre as coisas pequenas que faz deste lugar para mim. Muitas pessoas me perguntam: “O que tu gostas tanto aqui em Moçambique?” E nunca tenho uma resposta. Até hoje não tenho. Provavelmente nunca terei.
Hoje não quero escrever muito – ainda preciso procurar muitas palavras no dicionário para conseguir me expressar. Esta vez vinha para Moçambique para tentar descobrir, se posso imaginar vir viver aqui, trabalhar em português, junto com Moçambicanos. E posso dizer que SIM! Os últimos 2 meses me mostraram mais uma vez quão seria eu sou com essa decisão. Como muitos de vocês sabem eu vivi em Moçambique em 2014 e 2015 por fazer um trabalho voluntario em Maputo. No início não gostei muito desse lugar, mas depois dum tempo fiz amizade com a ideia ficar a viver em Moçambique. Voltei varias vezes por motivos diferentes e até hoje sou madrinha dum bebe incrível. Fico orgulhoso com a confiança da minha família moçambicana, e também com as amizades que criei aqui. Sei que sempre quando volto vou encontrar os meus amigos para tomamos uma cerveja. Eles vão me contar todas as coisas, todas as historias que eu perdi enquanto estava na Alemanha – e assim vou estar mais uma vez um parte dessa família moçambicana. Eu me sinto tão bem estar aqui em Moçambique, que as vezes me pergunto também: “O que tu gostas aqui?” São as coisas pequenas, a espontaneidade de se encontrar com amigos. Não saber o que o dia vai te trazer cedo de manha e acabar a noite 300 km fora da tua casa na praia porque acabaram viajando. Acordar a causa do barulho dos vizinhos, porque as casas não têm isolamento de barulho como eu conheço da Alemanha. Dançar Kizomba até o sol nasce. Andar chapa, esses pequenos caros que quase caem em fragmentos. Tomar cerveja demais, misturado com Caipirinha e R&R (Tipo Tinto com Sparletta Morango) – e afinal arrepender a babalaza de domingo. Sonhar em português, ler em português e de vez em quando fingir a falar Changana.
São essas coisas, e com certeza muitas outras, o que Moçambique é para mim! Talvez vou continuar com essa lista num outro dia, mas para hoje é isso.
Essa vez fiquei 4 semanas no sul, em Maputo e Tofo, e me senti como chego em casa novamente. Depois fui em viagens para descobrir algo novo. Fui para a cidade da Beira e hoje, depois dum mês, posso dizer que também me sinto muito bem aqui. A final era como uma lembrança daquele tempo de 2014 e 2015: Me senti estranha aqui, estava sozinha e não gostei muito do lugar. Mesmo que estava a viver em frente da praia. Tinha saudades dos meus amigos de Maputo, fiquei a chorar porque não vi uma saída dessa situação. Hoje, quase 5 semanas depois posso dizer o seguinte: Não foi fácil, mas consegui encontrar pessoas incríveis. Estrangeiros que deixaram as suas vidas atrás para vir viver em Moçambique. Pessoas que confrontam as mesmas problemas que eu já confrontei também. Todos eles me falam, que o Moçambique não é um país fácil para viver, mas também nunca queriam fugir e voltar para as suas terras. Porque o Moçambique virou-se casa para eles também. E isso me dar um pouco de esperança. Nesse momento tenho muitas dúvidas se a ideia de se mudar para Moçambique vai dar certo, mas me ajuda bastante saber que não sou sozinha. E mesmo se não estivessem eles, os estrangeiros da Beira, também encontrei Moçambicanos, que me suportaram muito e que me encorajam a manter essa ideia. Se confronto problemas aqui, não preciso ligar para Alemanha – ligo para Tofo, para Maputo ou a ilha de Vamizi para falar com os meus amigos. E afinal um dia mal aqui não é diferente do que um dia mal na Alemanha. Tomo um vinho, fico a ver um filme e durmo. Amanha é um novo dia, que vai trazer novos espontaneidades.

È isso meus amores. Espero que gostaram. Com certeza vou continuar escrever em português, porque também sei que muitos de vocês reclamaram muito que não entendem o que escrevo.

Até logo!
Anni 😊

Sonntag, 16. September 2018

Zurück zu Hause.

Auszug aus „Unter dem Frangipanibaum“ von Mia Couto

Fünftes Kapitel: Das Geständnis des alten Portugiesen


„Ich erzähle ihnen eine uralte Geschichte, aus der Zeit von Vasco da Gama. Damals, heißt es, gab es einen alten Schwarzen, der ging am Meer entlang und sammelte Strandgut. Er trug Reste von Schiffbrüchen zusammen und begrub sie. Aber eine von den Planken, die er in die Erde steckte, schlug Wurzeln und wurde wieder ein Baum.
Und dieser Baum, Herr Inspektor, das bin ich. Ich war eine Planke aus einer anderen Welt, aber meine Scholle ist das hier, meine Wurzeln sind hier neu getrieben.
[…]
Heute weiß ich: Afrika raubt uns unser Sein. Und höhlt uns in umgekehrter Richtung aus, denn es füllt uns mit Seele.
[…]
Ich bin nämlich so heimatlos, so vertrieben, daß ich mich fern von gar nichts mehr fühle, von niemandem mehr getrennt. Ich habe mich diesem Land ausgeliefert, wie man zu einem Glauben übertritt.“

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Hallo ihr Lieben,

Jetzt ist es schon wieder einige Zeit her, dass ich in Mosambik gelandet bin. Vieles ist in den vergangenen 6 Wochen passiert. Aber von Anfang:

Als ich wieder daheim ankam, erwartete mich Thaylson, mein Patenkind, und lief mir in die Arme. Es war so schön, zu sehen, wie er sich in den letzten 7 Monaten entwickelt hat. Wieder bei meiner mosambikanischen Familie zu sein bescherte mir ein Gefühl von „nach Hause kommen“. Und so nahm der Alltag wieder seinen gewohnten Lauf: Nach der Prüfungsphase in Deutschland hieß es oft erstmal ausschlafen. Frühstücken. Einen Kaffee in meiner Lieblingsbäckerei trinken gehen. So kann ein Morgen starten. Die folgenden Tage wurden gefüllt mit dem üblichen, was man so in Maputo macht und was ihr hier schon oft genug lesen konntet.
Nach einer Woche entschied ich mich dazu, nach Tofo zu fahren – der Ort, der mich immer wieder anzieht. In den folgenden Tagen erfüllte ich mir einen Wunsch, den ich schon lange im Herzen hatte: Ich machte meinen PADI Advanced Tauchschein und hatte somit die Möglichkeit, unheimlich viel tauchen zu gehen! Zu dieser Jahreszeit macht das tatsächlich besonders viel Spaß! Auch wenn das Wasser recht kalt ist (20°C) sorgt genau das dafür, dass sich hier zur Zeit Buckelwale sehr wohl fühlen. Auf jedem meiner Tauchtrips hatte ich also die Ehre, diese wunderbaren, einzigartigen Tiere zu beobachten und unter Wasser ihren Gesängen zu lauschen. Auch meinen ersten Manta Rochen habe ich gesehen – und war noch nie im Leben so beeindruckt! Die vielen Tauchgänge haben mich noch einmal reflektieren lassen, wie gern ich diesen Sport doch betreibe und wie sehr ich in Zukunft daran festhalten und mich weiter entwickeln möchte.
Als ich wieder in Maputo ankam, wurde mir ein weiteres Mal bewusst, wie schnell die Zeit verrennt. Noch eine Woche hatte ich Zeit, mich auf mein Praktikum in Beira vorzubereiten, die letzten Erledigungen in Maputo zu unternehmen und – meine Abschiedsparty zu planen. Diese war letztendlich mein bisheriges Highlight in diesem Jahr (neben dem Tauchen…). Es war unheimlich toll, alle meine Freunde um mich herum zu haben und mit ihnen feiern zu können. Klar, eigentlich gab es keinen großen Unterschied zu den restlichen Wochenenden, aber doch wurde mir erst jetzt bewusst, wie viel mir die Menschen hier doch bedeuten. Viele wunderten sich, dass ich eine „Abschiedsparty“ schmeiße, obwohl ich doch in Mosambik bleibe und auch im Oktober nochmal für ein paar Tage zurück nach Maputo komme. Und dennoch hat es sich richtig angefühlt, diese Feier zu haben. Die Reaktionen der Leute hat mir gezeigt, wie selbstverständlich meine Anwesenheit mittlerweile ist und wie sehr ich hier her gehöre.
Mit diesem guten Gefühl stieg ich nur wenige Tage später total motiviert in den Flieger und landete nur eine Stunde später in meiner neuen Heimat auf Zeit: Beira. Mein Chef und seine Frau empfingen mich und brachten mich zum Hotel, wo ich die erste Nacht übernachten sollte. Am nächsten Tag war dann Umzug in mein neues Haus und Einkäufe erledigen angesagt. Wiederum einen Tag später musste ich mich jedoch schon wieder von Beira verabschieden, um nach Simbabwe zu fahren und mein Visum stempeln zu lassen. Zurück in Beira stand das Wochenende vor der Tür und dank Kontakten verbrachte ich dieses gleich mit Bekannten und Verwandten meiner Freunde aus Maputo. Es war toll, gleich anzukommen. In der darauffolgenden Woche hieß es dann ab ins Büro, meine neuen Kollegen und meinen Arbeitsplatz für die nächsten Wochen kennen lernen. Wir besprachen die Inhalte meines Praktikums und ich begann sofort, mich an die Arbeit zu machen. Seitdem ist unter der Woche irgendwie ein Alltag eingekehrt, den ich so schon lange nicht mehr kenne, wenn ich in Mosambik bin: 6 Uhr aufstehen, duschen, frühstücken, Mittag essen vorbereiten. 8 Uhr Arbeitsbeginn. 12 – 14 Uhr Mittagspause und anschließend nochmal bis 17 Uhr arbeiten. Wenn ich nach Hause komme, kann ich mir oft noch den Sonnenuntergang am Strand anschauen, denn – ich bin nach einigen Probleme in meinem alten Haus nochmal umgezogen und wohne jetzt 2 Minuten zu Fuß vom Strand entfernt. Das ist einfach perfekt, um den Abend ausklingen zu lassen. Am zweiten Wochenende hier in Beira wurde ich eingeladen, nach Sengo, einem nahe gelegenen Strand, zu fahren und dort einem Freund mit ein paar Klienten zu helfen. Ich betreute also 3 italienische Mädels, mit denen ich mittlerweile auch in meiner Freizeit viel unternehme. Wir verbrachte schöne 3 Tage mitten in der Natur, ohne Strom, ohne Handyempfang. Es war unheimlich entspannt, eine Auszeit zu haben von all dem, was uns sonst so im Alltag von den wirklich schönen Dingen des Lebens ablenkt. Zurück in Beira holte mich der Arbeitsalltag wieder an und nun ist auch das dritte Wochenende hier schon wieder vorbei, was dieses Mal von anderen Dingen geprägt war: Gestern, am 15. September, war der WORLD CLEANUP DAY – ein Tag, an dem sich weltweit Menschen versammeln und Strände, Wälder, Städte vom Müll befreien, um so nicht nur der Natur etwas gutes zu tun sondern viel mehr auf dieses große Problem aufmerksam zu machen. In Beira gab es offiziell 3 Orte, an denen sich die Menschen versammelten. An dem Strandabschnitt, wo ich mit den Italienerinnen war schien es anfangs als wären wir eine sehr überschaubare Gruppe, doch nach und nach kamen immer mehr Leute dazu und unterstützten die Aktion, die von der Organisation „Let’s Do It Mozambique“ organisiert wurde. Ich kam mit vielen Menschen ins Gespräch und erfuhr tatsächlich viel über die Probleme, die sie ihrerseits sehen. Nach einem verdienten Kaffee und Mittagschlaf ging es dann gestern Abend wieder zum Flughafen – aber nicht, um zurück zu fliegen. Auf der Besucherterrasse fand eine Rooftop Party statt, womit ich jetzt auch das erste Mal in Beira feiern war.
Und jetzt ist schon wieder Sonntag, wir gehen später noch Volleyball am Strand spielen und heute Abend muss ich noch etwas arbeiten, um ein paar Stunden gut zu machen.

Und so ziehen der Alltag und die Zeit hier an mir vorbei. Jetzt ist es noch genau ein Monat und ich sitze wieder in meiner Wohnung, das neue Semester wird beginnen und der Winter wird kommen. Doch solang werde ich meine Zeit hier noch genießen, und mich so langsam mit dem Gedanken anfreunden, dass ich das nächste Mal nur mit einem OneWay Ticket herkommen werde…

Das wars ihr Lieben, ich hoffe, euch geht es gut und ihr freut euch, mal wieder etwas von mir zu lesen. Mein Leben in Mosambik geht also weiter und ich werde sicher auch noch einmal schreiben. Zur Zeit bin ich allerdings nicht in bester Schreiblaune und bin selten mit meinen Texten zufrieden. Vielleicht kommt das wieder mehr, wenn die Sehnsucht zurück kommt sobald ich wieder in Deutschland bin.

Bis dahin, haltet die Ohren steif. Ich schicke euch etwas von den heute knalligen 32°C rüber und verabschiede mich an den Strand.

Eure Anni :)


Sonntag, 15. Juli 2018

A caminho...

Cada um escolhe o caminho que trilha.
Jeder sucht sich den Weg selbst aus, den er beschreitet.



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Hallo ihr Lieben,

nach über einem Jahr Stille auf diesem Blog ist es nun wieder so weit. Ich schreibe wieder; und wer hier früher aktiver Beobachter war weiß, was das bedeutet. Irgendwas wird passieren, was mit meinem Abenteuer Mosambik zutun hat. Und damit habt ihr ganz recht.

Lange Zeit ist hier nichts passiert und genau sagen warum, kann ich gar nicht. Doch jetzt habe ich wieder Lust; will schreiben und euch an meinem nächsten kleinen "Abenteuer" teilhaben lassen. Seit dem letzten Mal ist eine Menge passiert. Als ich im letzten Jahr aus Maputo zurück kam, erwarteten mich viele Veränderungen: 2017 war hauptsächlich geprägt vom Praktikum beim Abfallzweckverband in Hof und später in der Stadt Rolante in Brasilien. Vieles ist in dieser Zeit geschehen, Brasilien war toll und eine bereichernde Erfahrung. Und auch, wenn ich dort eine der liebevollsten Familien kennen lernen durfte, so können all diese Momente nicht mit dem mithalten, was mich mit Mosambik verbindet. Als ich letztes Jahr nach einigen Tagen zurück in Deutschland mit meinem Vater telefonierte, erzählte ich ihm davon, wie ich davon träumte, die Weihnachtsfeiertage und den Jahreswechsel in Mosambik am Strand von Tofo zu verbringen. Schnell war er und auch später meine Mutter überzeugt und so kam es, dass wir im Dezember 2 Wochen Familienurlaub in Mosambik machten. Spontan und dennoch ganz wunderbar! Wir verbrachten Weihnachten in Maputo bei meiner Gastfamilie, konnten dieses Mal sogar alle bei ihnen wohnen und lernten uns so noch besser kennen. Anschließend ging es nach Tofo, denn was ist Neujahr, wenn man nicht in Tofo ist. Zusammen mit all meinen Freunden aus Maputo und Tofo, meinen beiden Familien und einigen der neuen Freiwilligen verbrachte ich wunderbare Feiertage in einem gemieteten Ferienhaus. Es war eine Begegnung der ganz anderen Art - erst jetzt verstanden meine Eltern, was es heißt, mit Mosambikanern zusammen zu leben. Und auch anders herum gab es Differenzen, die aber mittlerweile aus der Welt geschafft wurden.

Nachdem es viel zu schnell schon wieder hieß, Abschied zu nehmen, reifte in mir die Überlegung, wie ich so schnell es geht wieder nach Mosambik komme. Da mein Studium (nicht sehr schnell aber) so langsam zu Ende geht und erste Zukunftspläne hermüssen, wollte ich dem ganzen eine Chance geben und begab mich auf die Suche nach einem Praktikumsplatz in Maputo für die Semesterferien 2018. Über Kontakte vom ASA-Praktikum kam ich zum Internationalen Bereich des bfz in Hof (Berufliche Fortbildungszentren der bayrischen Wirtschaft). Um es kurz zu machen: Nach ein paar Gesprächen stand es also fest. Ich werde von August bis Oktober ein Fachpraktikum in Beira, der zweitgrößten Stadt Mosambiks, absolvieren. Bei der Associação Comercial da Beira, sozusagen der "Partnerorganisation" vom bfz in Mosambik, werde ich im Bereich Umweltmanagement/Umweltbildung arbeiten. Mein Arbeitsbereich ist vielfältig und erstreckt sich von Wasser- über Abfall- bis hin zu Hygienefragen. Ich bin unheimlich gespannt auf das, was mich erwartet und freue mich auf diese neue Herausforderung.
Die Zeit in Beira sehe ich gleichzeitig auch als kleinen Test für mich selbst, um heraus zu finden, ob ich es mir vorstellen könnte, eines Tages noch mal ein bisschen länger zurück zu gehen. Mein Herz schreit zumindest seit ewiger Zeit sehr laut danach...


Und nun gibt es erst einmal nichts mehr zu erzählen. Wieder weiß ich nicht, wie es auf dem Blog weiter gehen wird, aber wie ihr euch sicherlich denken könnt: Es wird sicher weiter gehen, die Frage ist wohl eher wann.

Bis dahin verabschiede ich mich bis auf weiteres. Ich stecke mal wieder mitten in der Klausurenphase des mittlerweile 4. Semesters in Hof und finde keine Motivation zu lernen.
Die Freude, in weniger als 3 Woche in Maputo zu landen, ist so unglaublich riesig, dass ich es nicht mit Worten beschreiben kann. So viel ist noch zu organisieren - mein Herz kommt kaum noch nach, so schnell geht das gerade alles.


Eure Anni :)