Von August 2014 bis Juli 2015 habe ich in Mosambik gelebt und gearbeitet. Auf diesen Seiten werde ich von einige Eindrücke und Erfahrungen von meinem Freiwilligendienst in Maputo, der Hauptstadt, berichten. Bitte bedenkt, dass lediglich meine persönliche Sicht auf die Dinge hier zu lesen sein wird und dies nicht zu verallgemeinern ist! Es freut mich, dass ihr hier her gefunden habt!

Samstag, 29. September 2018

Finalmente em Portugues.


VEJA PORTUGUES ABAIXO!!!


Hallo ihr Lieben,

heute ändert sich hier etwas. Ich verspüre schon länger das Bedürfnis, mal einen Eintrag auf Portugiesisch zu schreiben und genau das wird hier heute passieren! Wer den Eintrag also verstehen möchte, der versucht es also vielleicht mal mit dem guten alten Google Übersetzer – diesen Beitrag wird es nicht auf Deutsch geben!


Prezados meus amig@s!



Excerto do Livro „Mulheres da Cinza” de Mia Couto.
Capitulo 1 – Desenterradas estrelas

“Os portugueses não entendem o nosso cuidado de varrer em redor das casas. Para eles, apenas faz sentido varriscar o interior dos edifícios. Não lhes passa pela cabeça vassourar a areia solta do quintal. Os europeus não compreendem: para nós, o fora ainda é dentro. A casa não é o edifício. É o lugar abençoado pelos mortos, esses habitantes que desconhecem portas e paredes. É por isso que varremos o quintal. O meu pai nunca esteve de acordo com esta explicação, a seu ver demasiado rebuscada. ‘Varremos a areia por uma outra razão, bem mais pratica: nos queremos saber quem entrou e saiu durante a noite.’”
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É isso mesmo o que eu sempre me perguntei: Porque os moçambicanos cuidam tanto do redor da casa? O Mia Couto, um grande autor moçambicano, me deixou entender essa parte um pouco mais – e está a ficar mais clara.
O que está a acontecer aqui? A moca já escreve em português? Sim! Hoje é o grande dia. Há muito tempo já tinha pensado em isso, mas nunca tinha a coragem. Não sei, porque hoje me sinto capaz escrever em português, mas me sinto bem assim. Bem-vindo no meu Blog. Por muito tempo já escrevo sobre Moçambique aqui, o país onde eu me sinto em casa há 4 anos. Falei sobre as coisas pequenas que faz deste lugar para mim. Muitas pessoas me perguntam: “O que tu gostas tanto aqui em Moçambique?” E nunca tenho uma resposta. Até hoje não tenho. Provavelmente nunca terei.
Hoje não quero escrever muito – ainda preciso procurar muitas palavras no dicionário para conseguir me expressar. Esta vez vinha para Moçambique para tentar descobrir, se posso imaginar vir viver aqui, trabalhar em português, junto com Moçambicanos. E posso dizer que SIM! Os últimos 2 meses me mostraram mais uma vez quão seria eu sou com essa decisão. Como muitos de vocês sabem eu vivi em Moçambique em 2014 e 2015 por fazer um trabalho voluntario em Maputo. No início não gostei muito desse lugar, mas depois dum tempo fiz amizade com a ideia ficar a viver em Moçambique. Voltei varias vezes por motivos diferentes e até hoje sou madrinha dum bebe incrível. Fico orgulhoso com a confiança da minha família moçambicana, e também com as amizades que criei aqui. Sei que sempre quando volto vou encontrar os meus amigos para tomamos uma cerveja. Eles vão me contar todas as coisas, todas as historias que eu perdi enquanto estava na Alemanha – e assim vou estar mais uma vez um parte dessa família moçambicana. Eu me sinto tão bem estar aqui em Moçambique, que as vezes me pergunto também: “O que tu gostas aqui?” São as coisas pequenas, a espontaneidade de se encontrar com amigos. Não saber o que o dia vai te trazer cedo de manha e acabar a noite 300 km fora da tua casa na praia porque acabaram viajando. Acordar a causa do barulho dos vizinhos, porque as casas não têm isolamento de barulho como eu conheço da Alemanha. Dançar Kizomba até o sol nasce. Andar chapa, esses pequenos caros que quase caem em fragmentos. Tomar cerveja demais, misturado com Caipirinha e R&R (Tipo Tinto com Sparletta Morango) – e afinal arrepender a babalaza de domingo. Sonhar em português, ler em português e de vez em quando fingir a falar Changana.
São essas coisas, e com certeza muitas outras, o que Moçambique é para mim! Talvez vou continuar com essa lista num outro dia, mas para hoje é isso.
Essa vez fiquei 4 semanas no sul, em Maputo e Tofo, e me senti como chego em casa novamente. Depois fui em viagens para descobrir algo novo. Fui para a cidade da Beira e hoje, depois dum mês, posso dizer que também me sinto muito bem aqui. A final era como uma lembrança daquele tempo de 2014 e 2015: Me senti estranha aqui, estava sozinha e não gostei muito do lugar. Mesmo que estava a viver em frente da praia. Tinha saudades dos meus amigos de Maputo, fiquei a chorar porque não vi uma saída dessa situação. Hoje, quase 5 semanas depois posso dizer o seguinte: Não foi fácil, mas consegui encontrar pessoas incríveis. Estrangeiros que deixaram as suas vidas atrás para vir viver em Moçambique. Pessoas que confrontam as mesmas problemas que eu já confrontei também. Todos eles me falam, que o Moçambique não é um país fácil para viver, mas também nunca queriam fugir e voltar para as suas terras. Porque o Moçambique virou-se casa para eles também. E isso me dar um pouco de esperança. Nesse momento tenho muitas dúvidas se a ideia de se mudar para Moçambique vai dar certo, mas me ajuda bastante saber que não sou sozinha. E mesmo se não estivessem eles, os estrangeiros da Beira, também encontrei Moçambicanos, que me suportaram muito e que me encorajam a manter essa ideia. Se confronto problemas aqui, não preciso ligar para Alemanha – ligo para Tofo, para Maputo ou a ilha de Vamizi para falar com os meus amigos. E afinal um dia mal aqui não é diferente do que um dia mal na Alemanha. Tomo um vinho, fico a ver um filme e durmo. Amanha é um novo dia, que vai trazer novos espontaneidades.

È isso meus amores. Espero que gostaram. Com certeza vou continuar escrever em português, porque também sei que muitos de vocês reclamaram muito que não entendem o que escrevo.

Até logo!
Anni 😊

Sonntag, 16. September 2018

Zurück zu Hause.

Auszug aus „Unter dem Frangipanibaum“ von Mia Couto

Fünftes Kapitel: Das Geständnis des alten Portugiesen


„Ich erzähle ihnen eine uralte Geschichte, aus der Zeit von Vasco da Gama. Damals, heißt es, gab es einen alten Schwarzen, der ging am Meer entlang und sammelte Strandgut. Er trug Reste von Schiffbrüchen zusammen und begrub sie. Aber eine von den Planken, die er in die Erde steckte, schlug Wurzeln und wurde wieder ein Baum.
Und dieser Baum, Herr Inspektor, das bin ich. Ich war eine Planke aus einer anderen Welt, aber meine Scholle ist das hier, meine Wurzeln sind hier neu getrieben.
[…]
Heute weiß ich: Afrika raubt uns unser Sein. Und höhlt uns in umgekehrter Richtung aus, denn es füllt uns mit Seele.
[…]
Ich bin nämlich so heimatlos, so vertrieben, daß ich mich fern von gar nichts mehr fühle, von niemandem mehr getrennt. Ich habe mich diesem Land ausgeliefert, wie man zu einem Glauben übertritt.“

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Hallo ihr Lieben,

Jetzt ist es schon wieder einige Zeit her, dass ich in Mosambik gelandet bin. Vieles ist in den vergangenen 6 Wochen passiert. Aber von Anfang:

Als ich wieder daheim ankam, erwartete mich Thaylson, mein Patenkind, und lief mir in die Arme. Es war so schön, zu sehen, wie er sich in den letzten 7 Monaten entwickelt hat. Wieder bei meiner mosambikanischen Familie zu sein bescherte mir ein Gefühl von „nach Hause kommen“. Und so nahm der Alltag wieder seinen gewohnten Lauf: Nach der Prüfungsphase in Deutschland hieß es oft erstmal ausschlafen. Frühstücken. Einen Kaffee in meiner Lieblingsbäckerei trinken gehen. So kann ein Morgen starten. Die folgenden Tage wurden gefüllt mit dem üblichen, was man so in Maputo macht und was ihr hier schon oft genug lesen konntet.
Nach einer Woche entschied ich mich dazu, nach Tofo zu fahren – der Ort, der mich immer wieder anzieht. In den folgenden Tagen erfüllte ich mir einen Wunsch, den ich schon lange im Herzen hatte: Ich machte meinen PADI Advanced Tauchschein und hatte somit die Möglichkeit, unheimlich viel tauchen zu gehen! Zu dieser Jahreszeit macht das tatsächlich besonders viel Spaß! Auch wenn das Wasser recht kalt ist (20°C) sorgt genau das dafür, dass sich hier zur Zeit Buckelwale sehr wohl fühlen. Auf jedem meiner Tauchtrips hatte ich also die Ehre, diese wunderbaren, einzigartigen Tiere zu beobachten und unter Wasser ihren Gesängen zu lauschen. Auch meinen ersten Manta Rochen habe ich gesehen – und war noch nie im Leben so beeindruckt! Die vielen Tauchgänge haben mich noch einmal reflektieren lassen, wie gern ich diesen Sport doch betreibe und wie sehr ich in Zukunft daran festhalten und mich weiter entwickeln möchte.
Als ich wieder in Maputo ankam, wurde mir ein weiteres Mal bewusst, wie schnell die Zeit verrennt. Noch eine Woche hatte ich Zeit, mich auf mein Praktikum in Beira vorzubereiten, die letzten Erledigungen in Maputo zu unternehmen und – meine Abschiedsparty zu planen. Diese war letztendlich mein bisheriges Highlight in diesem Jahr (neben dem Tauchen…). Es war unheimlich toll, alle meine Freunde um mich herum zu haben und mit ihnen feiern zu können. Klar, eigentlich gab es keinen großen Unterschied zu den restlichen Wochenenden, aber doch wurde mir erst jetzt bewusst, wie viel mir die Menschen hier doch bedeuten. Viele wunderten sich, dass ich eine „Abschiedsparty“ schmeiße, obwohl ich doch in Mosambik bleibe und auch im Oktober nochmal für ein paar Tage zurück nach Maputo komme. Und dennoch hat es sich richtig angefühlt, diese Feier zu haben. Die Reaktionen der Leute hat mir gezeigt, wie selbstverständlich meine Anwesenheit mittlerweile ist und wie sehr ich hier her gehöre.
Mit diesem guten Gefühl stieg ich nur wenige Tage später total motiviert in den Flieger und landete nur eine Stunde später in meiner neuen Heimat auf Zeit: Beira. Mein Chef und seine Frau empfingen mich und brachten mich zum Hotel, wo ich die erste Nacht übernachten sollte. Am nächsten Tag war dann Umzug in mein neues Haus und Einkäufe erledigen angesagt. Wiederum einen Tag später musste ich mich jedoch schon wieder von Beira verabschieden, um nach Simbabwe zu fahren und mein Visum stempeln zu lassen. Zurück in Beira stand das Wochenende vor der Tür und dank Kontakten verbrachte ich dieses gleich mit Bekannten und Verwandten meiner Freunde aus Maputo. Es war toll, gleich anzukommen. In der darauffolgenden Woche hieß es dann ab ins Büro, meine neuen Kollegen und meinen Arbeitsplatz für die nächsten Wochen kennen lernen. Wir besprachen die Inhalte meines Praktikums und ich begann sofort, mich an die Arbeit zu machen. Seitdem ist unter der Woche irgendwie ein Alltag eingekehrt, den ich so schon lange nicht mehr kenne, wenn ich in Mosambik bin: 6 Uhr aufstehen, duschen, frühstücken, Mittag essen vorbereiten. 8 Uhr Arbeitsbeginn. 12 – 14 Uhr Mittagspause und anschließend nochmal bis 17 Uhr arbeiten. Wenn ich nach Hause komme, kann ich mir oft noch den Sonnenuntergang am Strand anschauen, denn – ich bin nach einigen Probleme in meinem alten Haus nochmal umgezogen und wohne jetzt 2 Minuten zu Fuß vom Strand entfernt. Das ist einfach perfekt, um den Abend ausklingen zu lassen. Am zweiten Wochenende hier in Beira wurde ich eingeladen, nach Sengo, einem nahe gelegenen Strand, zu fahren und dort einem Freund mit ein paar Klienten zu helfen. Ich betreute also 3 italienische Mädels, mit denen ich mittlerweile auch in meiner Freizeit viel unternehme. Wir verbrachte schöne 3 Tage mitten in der Natur, ohne Strom, ohne Handyempfang. Es war unheimlich entspannt, eine Auszeit zu haben von all dem, was uns sonst so im Alltag von den wirklich schönen Dingen des Lebens ablenkt. Zurück in Beira holte mich der Arbeitsalltag wieder an und nun ist auch das dritte Wochenende hier schon wieder vorbei, was dieses Mal von anderen Dingen geprägt war: Gestern, am 15. September, war der WORLD CLEANUP DAY – ein Tag, an dem sich weltweit Menschen versammeln und Strände, Wälder, Städte vom Müll befreien, um so nicht nur der Natur etwas gutes zu tun sondern viel mehr auf dieses große Problem aufmerksam zu machen. In Beira gab es offiziell 3 Orte, an denen sich die Menschen versammelten. An dem Strandabschnitt, wo ich mit den Italienerinnen war schien es anfangs als wären wir eine sehr überschaubare Gruppe, doch nach und nach kamen immer mehr Leute dazu und unterstützten die Aktion, die von der Organisation „Let’s Do It Mozambique“ organisiert wurde. Ich kam mit vielen Menschen ins Gespräch und erfuhr tatsächlich viel über die Probleme, die sie ihrerseits sehen. Nach einem verdienten Kaffee und Mittagschlaf ging es dann gestern Abend wieder zum Flughafen – aber nicht, um zurück zu fliegen. Auf der Besucherterrasse fand eine Rooftop Party statt, womit ich jetzt auch das erste Mal in Beira feiern war.
Und jetzt ist schon wieder Sonntag, wir gehen später noch Volleyball am Strand spielen und heute Abend muss ich noch etwas arbeiten, um ein paar Stunden gut zu machen.

Und so ziehen der Alltag und die Zeit hier an mir vorbei. Jetzt ist es noch genau ein Monat und ich sitze wieder in meiner Wohnung, das neue Semester wird beginnen und der Winter wird kommen. Doch solang werde ich meine Zeit hier noch genießen, und mich so langsam mit dem Gedanken anfreunden, dass ich das nächste Mal nur mit einem OneWay Ticket herkommen werde…

Das wars ihr Lieben, ich hoffe, euch geht es gut und ihr freut euch, mal wieder etwas von mir zu lesen. Mein Leben in Mosambik geht also weiter und ich werde sicher auch noch einmal schreiben. Zur Zeit bin ich allerdings nicht in bester Schreiblaune und bin selten mit meinen Texten zufrieden. Vielleicht kommt das wieder mehr, wenn die Sehnsucht zurück kommt sobald ich wieder in Deutschland bin.

Bis dahin, haltet die Ohren steif. Ich schicke euch etwas von den heute knalligen 32°C rüber und verabschiede mich an den Strand.

Eure Anni :)


Sonntag, 15. Juli 2018

A caminho...

Cada um escolhe o caminho que trilha.
Jeder sucht sich den Weg selbst aus, den er beschreitet.



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Hallo ihr Lieben,

nach über einem Jahr Stille auf diesem Blog ist es nun wieder so weit. Ich schreibe wieder; und wer hier früher aktiver Beobachter war weiß, was das bedeutet. Irgendwas wird passieren, was mit meinem Abenteuer Mosambik zutun hat. Und damit habt ihr ganz recht.

Lange Zeit ist hier nichts passiert und genau sagen warum, kann ich gar nicht. Doch jetzt habe ich wieder Lust; will schreiben und euch an meinem nächsten kleinen "Abenteuer" teilhaben lassen. Seit dem letzten Mal ist eine Menge passiert. Als ich im letzten Jahr aus Maputo zurück kam, erwarteten mich viele Veränderungen: 2017 war hauptsächlich geprägt vom Praktikum beim Abfallzweckverband in Hof und später in der Stadt Rolante in Brasilien. Vieles ist in dieser Zeit geschehen, Brasilien war toll und eine bereichernde Erfahrung. Und auch, wenn ich dort eine der liebevollsten Familien kennen lernen durfte, so können all diese Momente nicht mit dem mithalten, was mich mit Mosambik verbindet. Als ich letztes Jahr nach einigen Tagen zurück in Deutschland mit meinem Vater telefonierte, erzählte ich ihm davon, wie ich davon träumte, die Weihnachtsfeiertage und den Jahreswechsel in Mosambik am Strand von Tofo zu verbringen. Schnell war er und auch später meine Mutter überzeugt und so kam es, dass wir im Dezember 2 Wochen Familienurlaub in Mosambik machten. Spontan und dennoch ganz wunderbar! Wir verbrachten Weihnachten in Maputo bei meiner Gastfamilie, konnten dieses Mal sogar alle bei ihnen wohnen und lernten uns so noch besser kennen. Anschließend ging es nach Tofo, denn was ist Neujahr, wenn man nicht in Tofo ist. Zusammen mit all meinen Freunden aus Maputo und Tofo, meinen beiden Familien und einigen der neuen Freiwilligen verbrachte ich wunderbare Feiertage in einem gemieteten Ferienhaus. Es war eine Begegnung der ganz anderen Art - erst jetzt verstanden meine Eltern, was es heißt, mit Mosambikanern zusammen zu leben. Und auch anders herum gab es Differenzen, die aber mittlerweile aus der Welt geschafft wurden.

Nachdem es viel zu schnell schon wieder hieß, Abschied zu nehmen, reifte in mir die Überlegung, wie ich so schnell es geht wieder nach Mosambik komme. Da mein Studium (nicht sehr schnell aber) so langsam zu Ende geht und erste Zukunftspläne hermüssen, wollte ich dem ganzen eine Chance geben und begab mich auf die Suche nach einem Praktikumsplatz in Maputo für die Semesterferien 2018. Über Kontakte vom ASA-Praktikum kam ich zum Internationalen Bereich des bfz in Hof (Berufliche Fortbildungszentren der bayrischen Wirtschaft). Um es kurz zu machen: Nach ein paar Gesprächen stand es also fest. Ich werde von August bis Oktober ein Fachpraktikum in Beira, der zweitgrößten Stadt Mosambiks, absolvieren. Bei der Associação Comercial da Beira, sozusagen der "Partnerorganisation" vom bfz in Mosambik, werde ich im Bereich Umweltmanagement/Umweltbildung arbeiten. Mein Arbeitsbereich ist vielfältig und erstreckt sich von Wasser- über Abfall- bis hin zu Hygienefragen. Ich bin unheimlich gespannt auf das, was mich erwartet und freue mich auf diese neue Herausforderung.
Die Zeit in Beira sehe ich gleichzeitig auch als kleinen Test für mich selbst, um heraus zu finden, ob ich es mir vorstellen könnte, eines Tages noch mal ein bisschen länger zurück zu gehen. Mein Herz schreit zumindest seit ewiger Zeit sehr laut danach...


Und nun gibt es erst einmal nichts mehr zu erzählen. Wieder weiß ich nicht, wie es auf dem Blog weiter gehen wird, aber wie ihr euch sicherlich denken könnt: Es wird sicher weiter gehen, die Frage ist wohl eher wann.

Bis dahin verabschiede ich mich bis auf weiteres. Ich stecke mal wieder mitten in der Klausurenphase des mittlerweile 4. Semesters in Hof und finde keine Motivation zu lernen.
Die Freude, in weniger als 3 Woche in Maputo zu landen, ist so unglaublich riesig, dass ich es nicht mit Worten beschreiben kann. So viel ist noch zu organisieren - mein Herz kommt kaum noch nach, so schnell geht das gerade alles.


Eure Anni :)

Sonntag, 19. März 2017

Neuigkeiten.

Hallo ihr Lieben,

ich lüfte nun endlich das Geheimnis, welches sich durch meine letzten zwei Blogeinträge durchgezogen hat.
Anfang März habe ich eine Zusage für das ASA Programm bekommen. Ich hatte mich über eine Ausschreibung des Abfallzweckverbands Hof (AZV) auf die Stelle bereits im Dezember beworben und wurde nun tatsächlich angenommen! Doch was bedeutet das jetzt genau?

Ich werde in den nächsten 7 Monate ein Vollzeitpraktikum beim AZV absolvieren, welches aus einem Nord- und einem Süd-Teil besteht. Wir sind zwei Deutsche und zwei Brasilianer. Der Nordteil des Projekts wird in Hof stattfinden, was bedeutet, dass die Brasilianer von April bis Ende Juni bei uns sein werden und wir danach von August bis Ende Oktober nach Brasilien fliegen (Für die, die es genau interessiert: Die Stadt heißt Rolante und liegt nördlich von Porto Alegre). Das Projekt trägt den tollen Namen: „Umweltbildung an Schulen und Aufbau einer Städtepartnerschaft“. Ich habe mich dazu entschieden, nebenbei dennoch mein Studium so weiterzuführen, wie es vorgesehen war. Vielleicht muss ich einen oder zwei Kurse nach hinten stellen, aber das ist es mir absolut wert! Mein Alltag wird in Zukunft also viel von Portugiesisch sprechen und Recyclingprojekten an Schulen bestimmt sein. Die Brasilianer heißen Nubia und Joao. Frederik ist mein deutscher Projektpartner. Auch er hat 2012/2013 ein weltwärts-Jahr in Mosambik verbracht, weshalb ich mich besonders freue, ihn kennen zu lernen! Und auch generell bin ich mittlerweile einfach unheimlich aufgeregt, dass es endlich los geht. Ich habe einen Plan für das restliche Jahr, welches mich wieder mit Freude in die Zukunft blicken lässt! Vielleicht war es deshalb auch nicht ganz so deprimierend, wieder nach Deutschland zurück zu kehren. Auch, wenn mir mein neuer Studiengang und auch die Stadt schon viel besser gefallen, ist das noch einmal ein kleiner Extra-Push, der mich motiviert und mir auch zeigt, dass mich meine Fachrichtung einfach viel mehr begeistert.

So werde ich also in zwei Wochen die Brasilianer aus Berlin vom Flughafen abholen, da wir anschließend ein Seminar in Werneuchen haben werden. Und dann geht die Arbeit los.

Das soll es aber auch schon wieder gewesen sein. Ich weiß noch nicht, wie ich in Zukunft mit diesem Blog verfahren werde. Ich würde schon gern weiter schreiben, nur werde ich auch nichts mehr versprechen. Wenn ich Lust habe, schreibe ich. Wenn nicht, dann bleibt euch wohl nur, die alten Beiträge zu lesen.

Aber auch, wenn ich vielleicht nicht über Brasilien berichten werde, seid euch in einem sicher: Ich fliege wieder zurück nach Mosambik! In meinem Kopf ist wieder Februar 2018, vielleicht aber auch erst August/September 2018. Doch einmal im Jahr muss ich meine andere Heimat einfach besuchen, daran wird kein Weg vorbei führen.

Wenn ihr also noch Fragen habt zu meinem Praktikum, dann scheut euch nicht, sie zu stellen. Ihr könnt auch einfach anrufen oder eine Whatsapp schreiben, wenn ihr hier nicht kommentieren wollt.

Ich drück' euch und geb' euch etwas von meiner leichten Sommerbräune ab.

Eure Anni :)

Zurückkehren Teil 2

Hallo ihr Lieben,

viele von euch haben diesen Eintrag lang herbei gesehnt. Ich weiß. Doch erst jetzt habe ich die Zeit und auch etwas Muße, mich wieder hinzusetzen und zu schreiben. Auch, wenn ich schon gar nicht mehr in Mosambik bin. Ich fühle mich einfach schuldig und werde versuchen, die vergangene Zeit mal etwas zusammen zu fassen. Nehmt es mir bitte nicht übel, aber an so vieles kann ich mich nicht mehr im Detail erinnern. Aber ich fang erst einmal an...

Angekommen in Mosambik wurde ich von meiner Gastmutter am Flughafen in Maputo abgeholt. Wir sind uns voller Freude überschwänglich in die Arme gefallen. Es tat einfach gut, endlich wieder hier zu sein. Sie fuhr mit mir zur neuen Wohnung der Familie, welche in mitten der Stadt liegen sollte. Koffer die 3 Stockwerke hoch tragen, mein eigenes, großes Zimmer mit richtigen Bett bestaunen und bloß schnell unter die Dusche. Dusche? Wasser? Das war wohl nichts, denn in Maputo herrscht zur Zeit unheimliche Wasserknappheit, zumindest was die Wasserversorgung angeht. Die Empregada hatte dennoch bereits Wasser auf dem Herd stehen und bescherte mir somit meine erste und dann auch noch warme mosambikanische Dusche. Frisch gemacht und gesättigt ging ich sofort raus, um meine alte Handykarte wieder zu aktivieren und die Stadt aufzusaugen. Ich wollte dieses mal einfach keine Minute Zeit verschwenden.
Nachdem am zweiten Tag dann auch meine Bankprobleme erledigt waren, ging es ein weiteres mal los mit meinem Alltagsleben in Mosambiks aufregender Hauptstadt. Und genau deshalb werde ich hier keine Tagesberichte mehr schreiben. Ich weiß sowieso nicht mehr, was ich wann gemacht habe und außerdem liest sich das doch auch total unschön.
In den folgenden Tagen habe ich also alles gemacht, was ich im vergangenen Jahr so sehr vermisst habe. Ich bin einfach viel durch die Straßen gelaufen, habe mich kurz in ein Café gesetzt, etwas kühles getrunken, eine Kleinigkeit gegessen. Ich war auf dem Mercado Central, Capulanas kaufen, auf Feima, Eis essen im Jardim dos Namorados. Fast täglich war ich bei Museu und habe es genossen, auch am Abend noch mit kurzer Kleidung draußen sein zu können. Das kühle Bier oder des öfteren auch nur eine Fanta gehörten einfach dazu. Ein Hamburger Completo durfte natürlich auch nicht fehlen, genauso wenig wie das gut gegrillte Hähnchen an der Costa de Sol. Ich war feiern im Club Naval, einen Gin Tonic in einer verwerflich teuren Bar trinken. Und ich habe wieder getanzt. Durch die aktuellen Freiwilligen bin ich wieder zu meiner alten Tanzgruppe Milhoro gekommen und habe es so sehr genossen, wieder vertraute und neue Tanzschritte zu lernen. Die mosambikanischen Rhythmen taten einfach gut. Ich habe geschwitzt, egal ob mit oder ohne Tanzen. Während der 4 Wochen in Mosambik habe ich mich viel mit den neuen Freiwilligen unterhalten. Interessant zu hören, in welchen Projekten sie mittlerweile so arbeiten, was sich geändert hat, was noch ähnlich ist. Welche Probleme es gibt. Und auch, wenn ich gern über mein Jahr erzähle, bin ich „froh“, dass es vorbei ist. Dass ich diese ersten Erfahrungen, mit denen ich mich anfangs schwer getan habe, bereits hinter mir habe. Und dass ich meine Zeit jetzt einfach nur genießen kann. Ich ärgere mich nicht mehr so sehr über volle Chapas oder aufdringliche Männer. Ich mache einen Spaß und der Tag kann weiter gehen. Ich bin in Maputo, auch wenn es komisch klingt, freier. Ich mache mir einfach keine Gedanken. Aber das liegt bestimmt auch daran, dass ich Ferien hatte. Keine Uni, keine Arbeit, die in deinem Kopf herumschwirrt. Einfach Urlaub. In den Tag hinein leben. Pläne machen oder auch nicht. Wohl eher weniger. Und doch hatte ich einen „Plan“. Ich wollte wieder nach Tofo, tauchen gehen. Das Gefühl wieder aufleben lassen, wie es ist, allein dort hin zu reisen. Nachdem ich mich also wieder 2 Wochen in Maputo an meinen Alltag gewöhnt hatte, ging es mit dem Chapa 500km in die Provinz Inhambane zum Praia de Tofo. Ich hatte geplant, 4 Tage dort zu bleiben, vielleicht 2 mal tauchen zu gehen. Daraus wurden dann 7 Tage, 5 Tauchgänge, viele neue Bekanntschaften, Treffen mit alten Bekannten und viele lustige und ausgelassene Abende. Ich liebe Tofo und das Gefühl was ich in meinem Herzen habe, wenn ich das erste mal die Sandstraße herunter laufen kann. Ich denke, meine Eltern können mittlerweile gut nachvollziehen, warum ich Tofo und auch Inhambane so sehr liebe. Warum das meine zweite Heimat in Mosambik geworden ist. Mein Lieblingsort, außerhalb der stressigen Hauptstadt. Dieses Gefühl kann ich mit keinem auf der Welt vergleichen, zumindest bisher nicht.
In Tofo habe ich unter anderem auch Lea kennen gelernt, die seit einiger Zeit allein durchs südliche Afrika reist. Da sie auch Maputo kennen lernen wollte, lud ich sie ein, bei meiner Gastfamilie mit unterzukommen. Die folgenden 4 Tage zeigte ich ihr viele Ecken Maputos und so kam auch ich noch einmal dazu, Sachen zu machen, die ich sonst so vielleicht nicht mehr gemacht und mich im Nachhinein darüber geärgert hätte. Wir fuhren nach ausgiebigen Capulana-Einkäufen auch wieder nach Chopal zur Schneiderin meines Vertrauens. In unheimlich kurzer Zeit nähte sie die schönsten Sachen für uns. Mein Kleiderschrank in Deutschland wird mittlerweile immer bunter und ich glaube, ich werde auch langsam „mutiger“, diese schönen Stücke auch in meinem Alltag hier einzubauen. Sie sind einfach zu schön, um nur im Schrank zu hängen!
Nachdem Lea dann weiter nach Swaziland fuhr, blieben mit plötzlich nur noch 5 Tage bis zu meinem Rückflug. Und dann fragt man sich auf einmal, wo denn die Zeit schon wieder hin ist. Ich erledigte also alles, was noch auf meiner Liste stand, holte noch einige Souvenirs ein, ging noch ein letztes Mal ins Nucleo, ins Café Continental, verbrachte meinen letzten Abend in meiner Gastfamilie. Und dann war es so weit. Am nächsten Morgen wurde ich um 7:30 Uhr von Gledice geweckt, die sich von mir verabschieden wollte. Auch, wenn ich kaum die Augen aufbekam, liefen mir auf einmal die Tränen, als sie so vor mir stand. Doch ihre folgenden Worte heilten allen Abschiedsschmerz: „Anni, du bist doch Familie und du wirst immer wieder kommen. Du brauchst nicht weinen, meine Tochter.“
Ich bin nach wie vor ein Bestandteil der Familie und ich denke, dass sich die Beziehung zu Gledice und Nercio in diesem Jahr noch einmal verfestigt hat. Es gibt eigentlich nichts, worüber ich mit ihnen nicht sprechen kann. Auch das Verhältnis zwischen Aillen und mir war dieses mal sehr intensiv. So waren ihre Abschiedsworte: „Du setzt dich jetzt aufs Sofa, und wenn ich wieder komme, dann bist du noch hier. Du darfst nicht weggehen.“
Ich liebe meine Familie, die ich bereits vor über 2,5 Jahren dazu gewonnen habe. Und wenn ihr euch jetzt fragt, warum ich bisher nichts vom Baby geschrieben habe... Na gut, dann eben jetzt. Mein kleiner süßer Fratz heißt Thaylson und ist Ende Februar gerade 4 Monate alt geworden. Er ist unheimlich groß und isst verdammt viel. Wenn dieses Bedürfnis dann aber erst einmal erfüllt, ist er ein ganz ruhiger und schläft den ganzen Tag nur oder ist total aufgeweckt und strahlt mit einem um die Wette! Er ist einfach bezaubernd und es ist merkwürdig zu wissen, dass er das nächste mal schon etwas sprechen und laufen können wird. Wie sehr die Zeit voran schreitet, habe ich allerdings auch schon an Aillen gemerkt, die mittlerweile richtig in ihre Rolle der großen Schwester herein gewachsen ist. Auch sind ihre Konversationen an Inhalt und Ernsthaftigkeit gewachsen. Ich habe sie mit 2,5 Jahren kennengelernt, jetzt feiert sie bald ihren 5. Geburtstag.
Und doch zeigen mir die letzten Jahre, dass ich wirklich Glück mit meiner Gastfamilie hatte, welches ich nicht mit vielen anderen Freiwilligen teilen darf. Ich bin dankbar, dass sie mich dieses mal ohne zu Überlegen aufgenommen haben, als wäre es das Selbstverständlichste. Ich hatte meinen eigenen Schlüssel, konnte heim kommen, wann immer ich es wollte. Ich durfte ausschlafen, hatte aber auch die Möglichkeit, vor allem mit Gledice über familiäre Probleme zu reden. Auch, wenn ich bis auf Nercios Eltern dieses Mal niemand anderen aus der Familie gesehen habe, so habe ich dennoch das Gefühl, noch mehr ein Teil davon geworden zu sein. Immerhin sagte Gledice immer ganz stolz beim Telefonieren: „Meine Tochter ist hier, Anni. Wollt ihr nicht mal vorbei kommen?“

Und ich denke mit diesen schönen Worten werde ich langsam zum Schluss kommen. Ich sitze gerade im Zug, als ich diese Zeilen schreibe. In den letzten Tagen in Mosambik hatte ich tausend andere Gedanken im Kopf, als diesen Eintrag zu schreiben, aber nun denke ich, habe ich es doch relativ gut zusammen gefasst. Entschuldigt noch einmal, dass es länger gedauert hat, als versprochen.

Und nun gibt es bestimmt auch einige, die sich fragen, was ich euch denn das letzte Mal noch nicht erzählen wollte. Doch darüber schreibe ich einen kurzen Extraeintrag, denn irgendwie passt das nicht ganz zusammen.

Also, bleibt gespannt. Auch wenn ich denke, dass einige es schon wissen.
Bis dahin fühlt euch alle gedrückt aus dem fernen Bayern, wo ich mittlerweile übrigens studiere.

Eure Anni :)





Sonntag, 12. Februar 2017

Zurückkehren.

Wir lassen etwas von uns zurück, wenn wir einen Ort verlassen, wir bleiben dort, obgleich wir wegfahren. Und es gibt Dinge an uns, die wir nur dadurch wiederfinden können, dass wir dorthin zurückkehren.  
Was könnte aufregender sein, als ein unterbrochenes Leben mit all seinen Versprechen wieder aufzunehmen?”

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Hallo ihr Lieben,


Ja, ihr seht richtig. Ich schreibe wieder. Nachdem es zu Weihnachten nur eine kurze Poesie gab, kommt nun wieder ein ganz normaler Blogeintrag. Er ist so normal, wie er eben sein kann, wenn es heißt: "In 4 Tagen sitze ich wieder im Flugzeug!" Zum dritten Mal werde ich die Reise nach Mosambik antreten und ich freue mich wieder mehr, als die letzten Male.
Jetzt fragt ihr euch sicherlich, was ich denn schon wieder dort möchte. Natürlich fühle ich mich auch nach 1 1/2 Jahren immer noch unheimlich verbunden mit diesem Land und meiner "zweiten Heimat", aber es ist dieses mal doch ein wenig anders. Nachdem ich mir letzten Jahr im Sommer eigentlich vorgenommen hatte, das Kapitel Mosambik erst einmal etwas zu schließen, kam nur kurze Zeit später die überraschende Nachricht meiner Gastmutter, sie sei schwanger. Und um die Geschichte nun einfach zu verkürzen, hier die Zusammenfassung: Sie sagte mir, ich bekomme einen Bruder, und wenn ich mag, darf ich Patentante werden! Und schon ging die Planung in meinem Kopf wieder los. Der kleine Mann ist schon Ende Oktober geboren und somit überlegte ich, ob ich nicht spontan in den Weihnachtsferien fliegen sollte. Aufgrund von Zeitmangel entschied ich mich dann doch dafür, meine Semesterferien zu nutzen und nun werde ich wieder 4 Wochen in Mosambik sein. Dieses mal habe ich eigentlich gar nichts geplant. Keinen "Urlaub" von der Hauptstadt. Ich möchte einfach Maputo genießen, Zeit mit meiner Gastfamilie verbringen. Ich werde auch die gesamten 4 Wochen bei ihnen wohnen, was wunderbar ist, da sie mittlerweile umgezogen sind und mitten in der Stadt wohnen! Ich freue mich auf den "Alltag" mit meiner Familie, auf abendliche Unternehmungen mit Freunden und anderen Freiwilligen. Neben mir wird zum Beispiel auch Yohanna wieder dort sein und ich freue mich soooo sehr, sie endlich wieder zu sehen! Garantiert werde ich auch noch einmal nach Tofo fahren, und Inhaca steht auch auf der Liste. Aber Pläne mache ich dieses Mal keine. Aber tauchen, das will ich endlich wieder. Hier in Deutschland empfand ich es immer als "sinnlos", denn wenn man ein mal seinen Kopf in die mosambikanische Unterwasserwelt gesteckt hat, beeindruckt einen so schnell nichts mehr...

Zum Schluss soll noch gesagt sein, dass ich schon auf gepackten Koffern sitze. Morgen steht noch eine Klausur an und dann habe ich die erste Prüfungsphase an meiner neuen Hochschule in Hof auch schon wieder hinter mir. Dann muss nur noch die Wohnung "urlaubsfest" gemacht werden und schon kann es los gehen! Wie es aussieht, wird sich nach Mosambik auch schon wieder vieles ändern. Vorerst bleibe ich zwar in Hof, aber dennoch gibt es sehr wahrscheinlich Neuigkeiten, die euch interessieren könnten oder die ich einfach hier teilen möchte.

Wer liest denn eigentlich noch? Oder schreibe ich mittlerweile diesen Blog nur für mich selbst?
Meldet euch doch einmal kurz in den Kommentaren, ich würde mich freuen, hier nicht immer ein Selbstgespräch führen zu müssen.


Und somit verbleibe ich mit kalten Grüßen aus Oberfranken - der nächste Eintrag kommt endlich wieder aus Mosambik, so wie ihr es gewohnt seid!

Eure Anni :)

Freitag, 23. Dezember 2016

Poesie zur Weihnachtszeit

GRAU - BUNT




Und ich schreibe diese Worte mit Bedacht,
weil ich weiß, dass es die Dinge kaputt macht.
Viel komplizierter macht. Noch komplizierter als sonst.
Was denken wir uns, wenn wir uns ganz entspannt sonn'?
Nebeneinander, oder doch aneinander vorbei.
Wir leben miteinander und sind doch wieder allein.
Ganz allein, ja, SO soll es sein.
Denn manchmal tut es gut, allein zu sein.
So ganz allein. Richtig allein.
Aber nicht einsam.
Nein, einsam kann niemand sein.
In Zeiten von sozialer Abhängigkeit,
Ehrenamt und Nachbarschaft
sollte niemals jemand einsam sein.
Nur allein, ab und an.
Ich schau' mir meine Zimmerdecke an.
Und denk' daran, was mal war.
Blicke weiter, die Wand entlang
und verliere mich in bunten Bildern,
Erinnerungen, die mich mal glücklich machten.
Denn niemand macht Fotos, wenn man nicht lacht.
Keiner drückt ab, wenn es nicht passt.
Wenn wir nicht lachen, Zähne zeigen, wie Mama mal sprach,
Ja, da hatten wir richtig Spaß!
Fotos von Freunden, Familie und bunten Abenteuern,
Souvenirs fürs Herz, der Seele bleibt der Schmerz.
Weltschmerz. Das ist, wenn das, was man sich wünscht in der Welt,
nicht so ist, wie man's sich eben wünscht.
Wenn man für die Welt was besseres will.
Wenn man auch mit seinem Platz in der Welt
nicht so ganz zufrieden ist.
Wir müssen uns finden, jeder für sich.
Denn wenn jeder an sich selbst denkt,
wird wenigstens niemand vergessen.
Denn wenn jeder mal an seinen Nachbarn denkt,
auch dann ist an jeden gedacht.
Denn wenn du heute Nacht zu Bett gehst
und kurz Inne hältst.
Dann wird dir auf einmal klar,
dass es doch um viel mehr geht.
Und doch um so viel weniger.
Es geht nicht darum, wie viel du hast.
Es geht nicht darum, wie viel du gibst.
Es geht darum, dass du es teilst.
Es geht darum, dass man das Leben gemeinsam erlebt.
Dass man sich freut, dass man lacht.
Dass man heute auch mal die Tür zu macht.
Und allein sein kann, und dennoch zufrieden ist.
Und zu zweit sein kann, und ein Gläschen erhebt.
Aufs Leben, auf die Gesundheit, einfach so.
Erfolg, Macht und Geld sind doch auch nur Waffen,
die uns zu unmenschlichen Affen machen.
Wir sperren Tiere ein, behandeln sie abscheulich,
nur damit der Tisch jeden Abend voll ist.
Und die, die laufen frei da draußen rum,
stellen ihr Bier auf ihrem dumm-
-men, riesigen Bierbäuchen ab und
erfreu'n sich an Kaviar und co.
Nein, so ein Leben ist nicht froh.
Wir sperren unsere Vorfahren ein,
doch die haben die Welt bestimmt nicht
so kaputt gemacht, nein.
Rücksichtnahme, Nächstenliebe und Verantwortung –
dafür muss man nicht mal die Bibel lesen können.
Respekt, Toleranz und Unterstützung –
das sind die Worte unserer Zeit.
Und für die müssen wir kämpfen, doch ohne Gewalt.
Mit gutem Beispiel voran, nur so kann es geh'n.
Was wollt ihr denn später mal euren Kindern erzähl'n?

Dienstag, 29. März 2016

Was lange währt wird endlich gut...

Hallo ihr Lieben,

WOW! Ich bin echt gerührt. Mittlerweile hat dieser Blog mehr als 23.000 Klicks erreicht und dafür sollte ich wohl DANKE sagen! Danke, dass ihr so fleißig lest, auch wenn immerhin ein halbes Jahr lang hier nicht sehr viel passiert ist. Und auch jetzt habe ich es nicht so schnell geschafft, wie ich s mir vorgenommen hatte. Aber jetzt geht es endlich los und ihr könnt euch auf den zweiten Teil des Reiseberichts freuen:

Nachdem wir den Norden Mosambiks hinter uns gelassen haben, ging es endlich wieder nach Maputo. Während meine Eltern in einem Guesthouse unterkamen, konnte ich wieder unsere alte Stadtwohnung beziehen. Es ist schon ein komisches Gefühl, nach immerhin 6 Monaten wieder "zu Hause" zu sein... In den folgenden Tagen trafen wir uns mit meiner Gastfamilie zum Abendessen, besuchten mal wieder den Kunstmarkt Feima, tranken gut gekühltes Bier im Sergios bei Museu, liefen entlang der (endlich sauberen) Costa de Sol und aßen auf dem neuen Fischmarkt. Meine Eltern lernten hier auch meinen Freund kennen, was trotz sprachlicher Barriere erstaunlich gut funktionierte :)
Als letzte gemeinsame Etappe starteten wir dann mit dem Auto nochmals Richtung Norden. Mit Zwischenübernachtung im wunderschönen und ruhigen Zavora kamen wir schließlich in Vilanculo an. Hier verbrachten wir 3 Nächte im Baobab Beach Backpackers. Vilanculo stand schon damals auf meiner To-Do-List, und dennoch hat es mich immer lieber nach Tofo verschlagen als hier her. Der Ort liegt ca. 750km nördlich von Maputo und ist um einiges größer und einfach ganz anders als Tofo. Am besten lässt sich der Unterschied aber am Strand beschreiben: Hier in Vilanculo muss man bei Ebbe kilometerweit über Sand laufen, um überhaupt einmal Wasser unter die Füße zu bekommen. Wenn dann die Flut kommt, verschwindet der Strand ganz und verändert das Erscheinungsbild des Ortes total. Das Besondere an Vilanculo ist wohl aber der vorgelagerte Bazaruto-Nationalpark. Dieser gilt mit seinen 1400 Quadratkilometern als eines der größten Meeresschutzgebiete in Afrika. Wir machen einen Tagestrip zur Hauptinsel, Ilha de Bazaruto, wandern auf schier endlosen, heißen Sandbänken und kühlen uns in einer kleinen Bucht ab. Zurück am Boot erwartet uns bereits das frisch zubereitete Mittagessen. Nach einer kurzen Entspannung geht es zum Schnorcheln. Wir erkunden die vor der Insel  vorgelagerten kleinen Riffe und sind schon jetzt beeindruckt. Später fahren wir weiter und springen wieder aus dem Boot. Dieses Mal schnorcheln wir entlang größerer Riffe, die wie scharfe Kanten aus dem Ozean heraus stechen. Nach insgesamt 3 Mal Schnorcheln, einem super Mittag, verbrannten Füßen und Rücken sowie einer rasanten Bootsfahrt endet dieses Erlebnis, welches wir, trotz Touri-Gefühl, nur wärmstens weiterempfehlen können!! Wer es einmal bis Vilanculo oder Inhassoro schafft, sollte es sich nicht nehmen lassen, einen Trip zum Bazaruto-Archipel zu planen.

Spaß in Zavora
Der Strand von Vilanculo bei Ebbe

Nachdem wir Vilanculo hinter uns ließen, rückte nun das letzte Ziel auf unserer gemeinsamen Reise immer näher: Tofo. Schon zu Silvester 2014/2015 gefiel es meinen Eltern hier so gut, dass wir beschlossen, diese Reise mit dem Schönsten enden zu lassen. Auch für mich war es etwas Besonderes, endlich wieder dort gewesen zu sein. Tofo ist und bleibt mein Luft-Hol-Ort, meine Komm-Mal-Runter-Oase. Viel unternahmen wir nicht, denn das kleine Örtchen war nach dem stressigen Jahreswechsel nun im Februar wie ausgestorben. Dies ist uns allerdings auf der gesamten Reise schon aufgefallen. Dennoch ließ ich es mir nicht nehmen, hier endlich wieder tauchen zu gehen. Da ich allerdings schon beinahe ein Jahr nicht mehr tauchen war, hieß es erst einmal: Rein in den Pool und alles Wichtige wiederholen! Am nächsten Tag lief es dann doch viel besser als gedacht und so genoss ich es so sehr, endlich wieder untertauchen zu können. Dank meiner neuen Kamera habe ich auch viele Fotos machen können. Leider habe ich aber die Speicherkarte schon einen Tag später im Sand verloren. Einige Bilder habe ich allerdings vorher schon auf mein Telefon übertragen. Dennoch war ich ziemlich traurig, als ich feststellen musste, dass alle Fotos des zweiten Teils unserer Reise weg waren. Einfach so.
Die einjährige Nichte meines Freundes
Zwei Schwestern und die Mama meines Freundes

Nach 3 Wochen kam dann der Tag, an dem wir meine Eltern zum Flughafen nach Inhambane bringen mussten. Der Abschied war schon nicht leicht, aber dennoch war ich unheimlich froh, nicht mit Ihnen in den Flieger steigen zu müssen. Wir genossen noch unseren letzten Abend in Tofo bevor es am nächsten Tag wieder nach Maputo ging. An diesem Tag sollten es übrigens 46°C werden... Angekommen in Maputo blieb nur wenig Zeit zum Ausruhen, da mein Freund gemeinsam mit anderen Freunden ein Konzert am Abend organisierte (die Gruppe bzw. die Veranstaltung heißt Ngoma Ligoma). Am darauf folgenden Sonntag war dann erst einmal ausschlafen angesagt. Auch die restliche Zeit gingen wir eher entspannt an. Ich wollte die verbliebene Zeit in Maputo schon so gut es ging genießen. So besuchte ich nochmals meine Gastfamilie und Vovo Telma, die so überrascht war, als ich auf einmal vor ihr stand. Auch die Familie von meinem Freund lernte ich in dieser Zeit kennen. Dies war ein besonderer Abend für mich, den ich wohl nicht so schnell vergessen werde. Ansonsten fuhren wir viel in der Stadt umher, ich war in Matola bei Hannahs Familie und wir tranken am Abend gut gekühltes 2M bei Museu. Es tat einfach gut, wieder ein wenig im Alltag anzukommen. Auch fuhr ich zu REMAR, meinem ehemaligen Projekt. Hier hatte sich allerdings in den vergangenen 6 Monaten so viel verändert, dass ich nicht ganz so glücklich wieder nach Hause fuhr. Das Thema REMAR ist noch immer ein schwieriges für mich...
Nachdem ich nun also 30 Tage in Mosambik war, zwang mich mein Visum, meine neue Heimat wieder zu verlassen. So fuhren wir nach White River, nahe von Nelspruit. Hier verbrachten wir entspannte 3 Tage in der schönen Thokozani-Lodge (http://www.thokozanilodge.com/de/). Einen ganzen Tag lang fuhren wir Richtung Blyde River Canyon und entdeckten wunderschöne Ecken. Wasserfälle alle paar Kilometer begleiteten uns den ganzen Weg. Diesen Trip können wir trotz gut 200km Fahrt nur wärmstens empfehlen! Es lohnt sich wirklich jeder Kilometer.
Einen Tag vor meinem Abflug ging es dann nach Johannesburg, wo wir im Brown Sugar Backpacker unterkamen. Wir saßen beinahe wie versteinert auf der Terrasse und konnten überhaupt nicht verstehen, dass das die letzten 24 gemeinsamen Stunden sein sollten. Und dann ging es auch schon zum Flughafen. Noch kurz etwas orientierungslos umherrennen und schon stand der Abschied an...
Blyde River Canyon
Berlin Falls
Potholes

Und nun sitze ich also schon wieder seit guten 3 Wochen in Deutschland. Ja, ich habe mich wieder eingewöhnt, aber das sollte dieses Mal ja eh nicht so schwer sein. Und trotzdem sehne ich mich jetzt schon wieder zurück. Es war schwer, meine neue Heimat erneut hinter mir zu lassen und ich würde sogar behaupten wollen, dass es noch schmerzhafter war als beim letzten Mal.
Jetzt schaue ich erst einmal nach vorn und warte auf den August, wenn mein Freund mich dann endlich hier in Deutschland besuchen wird. Auch, wenn ich liebend gern wieder nach Mosambik wollen würde, ist es mir auch wichtig, dass er meine andere Heimat einmal kennen lernt. Danach werde ich allerdings garantiert wieder planen, nach Mosambik zu fliegen.

Eure Anni :)



PS: Gestern erreichte mich eine traurige Nachricht, die es mir noch schwieriger macht, nicht doch im Sommer oder besser so schnell es geht, wieder nach Mosambik zu fliegen. Mein "mosambikanischer Cousin" Helton, seine Ehefrau und ihr gemeinsames Baby gerieten am Wochenende auf dem Heimweg von Südafrika nach Mosambik in einen Verkehrsunfall und verstarben sofort. Ich hatte eine gute Bindung zu Helton, freute mich immer, wenn ich ihn auf einer Familienfeier sehen konnte. Als ich Anfang März gerade in Südafrika ankam, schrieb er mir, wie traurig er sei, dass wir es nicht noch einmal geschafft hätten, uns zu sehen. Und jetzt ist er einfach weg...
Ich wünsche allen Angehörigen und Freunden von Helton und Suzy viel Kraft. Ruht in Frieden, ihr wart wunderbare Menschen, die viel zu früh von uns gegangen sind.

Samstag, 5. März 2016

Ein Lebenszeichen...

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Hallo ihr Lieben,

ja ich lebe noch und schreibe auch. Mittlerweile sitze ich allerdings schon wieder in Dubai und warte auf den letzten Flug dieser Reise. Der nächste Eintrag kommt, versprochen, doch musste ich die Zeit einfach in vollen Zügen genießen. Und dann beantworte ich auch die ein oder anderen Fragen, versprochen! Aber das soll es erst einmal gewesen sein, nicht, dass sich noch jemand Sorgen macht. Auch meine Eltern sind vor 2 Wochen wieder gut in Deutschland gelandet.
Von mir dann also in den nächsten Tagen mehr. Ich lasse auch definitiv nicht lange darauf warten!


Mit den liebsten Grüßen an alle meine Leser steige ich nun also in den Flieger.

Eure Anni :)

PS: Ja, ich werde noch einmal nach Mosambik fliegen, aber für dieses Jahr sind erst einmal andere Pläne wichtig.

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Samstag, 6. Februar 2016

Es riecht nach Geschichte(n)...

Hallo ihr Lieben,

Endlich gibt es ein erstes Lebenszeichen zu später Stunde!

Ich sitze auf der Ilha de Mocambique, wo selbst um diese Uhrzeit noch Temperaturen von knapp 30°C herrschen, und lasse mir das letzte Bier des Abends schmecken. Unsere Reise im Norden kommt schon bald zum Ende und ich denke, es ist an der Zeit, ein kleines Resumee zu fassen.

[Ach wie schön, jetzt ist der Strom ausgefallen und auf einmal ist es so unheimlich ruhig auf diesem schönen Fleck Erde...]

Der Norden Mosambiks hat uns (und tut es auch immer noch) gut gefallen, auch wenn uns die Regenzeit hier doch stärker beeinflusst, als gedacht. Es tat gut, erst einmal etwas Zeit in Pemba gehabt zu haben, um anzukommen. Ich war sehr glücklich, wieder portugiesisch zu sprechen und mich einfach wieder etwas mosambikanisch zu fühlen. Ich konnte mich an den luftigen, nicht-sättigenden Brötchen erfreuen, der süße Tee, das milde Klima und der leichte Salzfilm, der sich auf meiner Haut ablegte – das alles und noch vieles mehr ist Mosambik.

Es tut so gut, wieder hier zu sein.

6 Stunden entfernt von Pemba (mit dem Auto durch knietiefe Pfützen sowie mit dem Dhau durch den Indischen Ozean) erreichten wir die fast menschenleere Ilha de Ibo. Hier verbrachten wir entspannte 3 Tage im „Cinco Portas“, welches wir aufgrund von Chris und seiner wahnsinnig guten Kochkünste nur wärmstens empfehlen können! Er beeindruckte uns auch durch seinen Lebensweg, viele bunte Geschichten und vor allem die, wie er nach Ibo kam.

Auf der Ilha fühlt man sich zurückversetzt in die Kolonialzeit, als es sich wohlhabende Portugiesen hier gut gehen ließen. Dieser Fleck Erde riecht schon beim Betreten nach Geschichte!

Wir unternahmen neben einer „Stadttour“ auch einen Ausflug mit einer typischen Dhau. Hier bekam ich die einmalige Gelegenheit, mit Delfinen zu schwimmen und ihnen schnorchelnd beim Spielen zuzusehen. Anschließend „strandeten“ wir auf den berühmten Sandbänken.

"IBO International Airport"

Mit einem kleinen Flugzeug (max 6 Personen inkl. Pilot) flogen wir letztendlich zurück nach Pemba und bekamen somit die Möglichkeit, uns die Quirimbas von oben anzusehen. Sie sind berühmt für ihre Mangrovenbäume, durch die man bei Ebbe gehen und so einige Meerestiere „ernten“ kann. So passiert es auch ab und an, dass man bei sehr niedrigen Wasserstand von einer zur anderen Insel laufen kann.

Angekommen in Pemba ging es gleich weiter Richtung Ilha de Mocambique. Diese liegt knappe 500km südlich von Pemba in der Nähe von Nampula und Nacala. Hier übernachten wir nun im Hotel Escondidinho (The Hidden Hotel) und atmen auch die Geschichte dieser bedeutenden Insel ein. Durch eine 3,5 km lange Brücke ist diese gut vom Festland aus zu erreichen. Bis 1898 war sie die Hauptstadt von Mosambik, ehe sie vom damaligen Lourenco Marques (heute Maputo) abgelöst wurde. Sie war eine der wichtigsten Handels- und Anlaufpunkte im südlichen Afrika für Inder, Chinesen, Portugiesen, Franzosen und weitere bedeutende Handelsmächte. Die Kultur auf der Insel ist stark muslimisch geprägt, aber auch indische und chinesische Kunst findet man immer wieder. Die Insel ist in zwei Teile unterteilt: Steinstadt und Lehmstadt. In der ersteren findet man noch heute die alten Gemäuer damaliger Zeiten, wie zum Beispiel das ehemalige Hospital oder das Fortaleza mit dazugehöriger „Capela de nossa Senhora do Baluarte“.

Doch so schön die trotz des einigen vergangenen Jahrzehnten teils gut erhaltenen Paläste und Kapitänshäuser sind, umso grausiger ist die Geschichte dahinter. Der Sklavenhandel und der Bürgerkrieg hinterließen auch hier ihre Schatten. Im ehemaligen Gouverneurspalast erzählte man uns heute, man habe den indischen Handwerkern, die die unglaublichen schönen Möbel des Palastes mit viel Mühe und Können herstellten, nach getaner Arbeit die Hände abgeschlagen. Die Steinstadt wirkt bis auf wenige renovierte Regierungsbauten, Unterkünfte und Bankautomaten verlassen und dennoch prächtig. Man fühlt sich in die Zeit zurückversetzt, in der die Rikschas Hauptverkehrsmittel auf der Insel waren.

Das „richtige Leben“ findet man in Makuti, der Lehmstadt. Hier wohnt die Mehrzahl der ca. 14000 Einwohner der Insel in eher ärmlichen Umständen. Die typischen Lehmhütten stehen nur wenige Meter entfernt von den prächtigen, zerfallenden Bauten.

Doch auch hier vermisse ich das lebendige Leben. Es ist, als wenn die Insel in Zeitlupe atmet. Zur Zeit finden auf Grund der Regenzeit nur wenige Touristen den Weg zur Ilha de Mocambique – vielleicht liegt es (leider) wirklich daran.

Seit 1991 gilt die Ilha de Mocambique als UNSECO Weltkulturerbe.


Wir sind also wieder angekommen, merken allerdings, wie sich Süden und Norden in Mosambik deutlich unterscheiden. Noch haben wir einen Tag auf der Ilha und einen weiteren Tag in Pemba vor uns, bevor wir am Dienstag nach Maputo kommen werden.


Ich hoffe, das kleine Update gefällt euch und gibt euch einen ersten Eindruck von unserer Reise.
Wen die Geschichte der Ilha de Mocambique noch nicht loslassen kann, der möge sich hier einen kleinen Eindruck holen:



Bis demnächst, dann aus Maputo. Schwüle und historische Grüße an euch fleißige Leser.



Eure Anni :)